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Pelo menos 549 civis foram mortos e outros 957 ficaram feridos na Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos disse nesta quinta-feira (10).
No relatório anterior, a entidade havia informado que 516 pessoas perderam a vida e 908 ficaram feridas no conflito que já dura 15 dias. A própria agência da ONU aponta que o número real pode ser significativamente muito maior, especialmente nas áreas sob controle do governo sitiadas pelas forças russas, incluindo as cidade de Volnovakha, Mariupol e Izium.
Em todos os balanços, a organização tem explicado que "a maioria das baixas civis registradas foi causada pelo uso de armas explosivas com uma ampla área de impacto, incluindo artilharia pesada e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, mísseis e ataques aéreos".
Até agora, a guerra na Ucrânia já gerou mais de 2,3 milhões de refugiados. Em duas semanas, a União Europeia receberá muitos outros milhões de pessoas e terá o mesmo número de refugiados que nas crises de 2015 e 2016 juntos, segundo dados divulgados pela comissária de Assuntos Internos da UE, Ylva Johansson.
"Metade das pessoas que chegam à UE são menores, o seu destino é a minha maior preocupação porque muitos correm o risco de serem vítimas de tráfico e por isso estamos a ativar a rede anti-tráfico em todos os Estados-membros", disse ela.
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